terça-feira, 4 de setembro de 2012

Turquia - Parte V: Pamukkale

Devolvemos o Otto no otogar (rodoviária) e de lá pegamos um otobus (fácil essa né?!) pra Denizli, que é a cidade mais próxima a Pamukkale, um vilarejo aos pés das ruínas de Hierápolis e das tais formações calcárias tão aguardadas (Pamukkale quer dizer "castelo de algodão"... vai imaginando...).

De Denizli pra Pamukkale daria pra ir de microônibus, mas pegamos um táxi, pois peregrinação tem limite! Escolhemos um hotel bem pertinho do parque (que reservamos antes via Booking.com), o Ozbay Hotel, que tem como sua única vantagem a proximidade das atrações... bem, não sejamos tão duras... os funcionários foram atenciosos, o colchão não era de todo mal e o preço foi honesto, mas as instalações são bem antiguinhas (entenda-se velhas e ligeiramente encardidas...) e o café da manhã é um tanto quanto espartano. Enfim, para o pouco tempo que tínhamos por lá foi perfeito.


A viagem de ônibus merece menção, pois foi nosso primeiro trajeto de dia, além de ser bem mais curta e, portanto, sem torturas... a paisagem é encantadora, com propriedades rurais que instigam meu imaginário e cores e formações de relevo muito especiais, tudo muito lindo. Chegamos à noite e deu pra dar um passeio pela parte baixa do parque, que já mostra um pouco da loucura que são essas formações.


No dia seguinte acordamos cedo e lá fomos nós. Incrível, incrível, incrível! Mais uma vez nem vou descrever. Só digo que é absolutamente lindo e que qualquer expectativa que eu tenha criado foi plenamente satisfeita e superada! Eu nunca tinha visto nada parecido e na verdade, nem sei se existe.


As ruínas de Hierápolis ficam na parte alta do parque, com uma vista absolutamente fascinante.


Bem, ruínas não são lá a minha paixão, mas o teatro é imperdível. Imenso e bem conservado (para o que se espera de uma ruína!).


É lá que fica também uma piscina de águas termais bem quentinhas, com umas colunas de mármore caídas pelo meio. Tem que pagar mais uma grana pra entrar (lógico!!!), mas vale cada centavo de Lira Turca, mesmo com a pequena multidão que se aglomera (e se você me conhece sabe que tenho HORROR a multidões). Mas o lugar é tão único, a experiência é tão única e a possibilidade de ter aquilo sem multidão é tão remota, que dá pra por tudo na balança e ficar feliz com o passeio.


Em Pamukkale não tem muito mais pra se ver, mas sinto que poderíamos ter ficado mais um tempinho. No final, foram menos de 24 horas, pois nosso próximo ônibus saía às 16h. Demos uma bobeada em não comprar a passagem pra Denizli com antecedência e ficamos um tempão esperando na rodoviária de Antalya... se não fosse isso, teria sido perfeito, pois pegaríamos o por-do-sol nos castelos de algodão e não quero nem pensar o espetáculo que isso deve ser!

A viagem até Kusadasi é curta e em breve estaríamos diante de mais um mar inédito, o Egeu. Haja coração!

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