terça-feira, 5 de junho de 2012

Sabe o que é? Não deu...


Quando a coisa aperta, quem vai pro beleléu é o Aralume... a vida de escritora fica soterrada entre a vida de dona de casa, de engenheira florestal, de viajante e de mulher que faz unha, sobrancelha e depilação (parece bobagem, mas esse kit demanda umas TRÊSHORAS, entre ir, ficar e voltar).

Prioridades, né? A casa não pode ficar abandonada e o máximo que eu terceirizo é uma faxineira uma vez por semana; a engenheira florestal paga as contas e as contas não podem atrasar; as viagens, bem, essas serão SEMPRE prioridade, até mesmo para abastecer o Aralume; e a mulher que faz unha, sobrancelha e depilação nunca foi a primeira da fila, mas ela anda felizona por estar pertinho da Patrícia e suas fadas... e quem não gosta de ser cuidado? Existem muitas formas de ser cuidado, mas imagino que um salão de beleza é a mais prática e barata. E ainda dá pra ler aquelas revistas que eu não tenho nenhuma coragem de comprar, mas me divertem.

E por essas e outras não consegui escrever um texto decente pra hoje e estou aqui, que nem aluno de colegial – ou ensino médio, se você tem menos de 25 anos – dando desculpa pra professora porque não fez o trabalho.

As “outras” são mais difíceis de explicar, mas tem a ver com a tal da inspiração... pode ter lua cheia e por do sol, novidades ou antigas reflexões, muito tempo ou pouco tempo (sim, isso desmonta totalmente meus argumentos anteriores)... mas falta aquele som dos sininhos tilintando e ditando as palavras. É assim que eu escrevo.

Se tiver paciência até sai, mas aí precisa mesmo do tal do tempo, pra ir garimpando e buscando... não deu... tem hora que a gente precisa assumir que não deu.

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